A extraordinária beleza de Ischia, uma das ilhas mais pitorescas do Golfo de Nápoles, é adornada com um dos jardins mais esplêndidos da Europa. La Mortela, um sonho entre o verde de plantas ainda desconhecidas e o aroma de flores verdadeiramente originais.
A história dos Jardins La Mortella, uma romântica história de amor
No magnífico cenário do promontório de Zaro, no município de Forio d'Ischia, encontram-se os Jardins, que representam uma das atrações mais populares da ilha, construídos a partir de 1958 por Susana Walton, esposa argentina do compositor inglês William Walton.
O casal, que se casou em dezembro de 1948 após três meses de encontro em Buenos Aires, chegou a Ischia em 1949, inicialmente em uma casa alugada, mas depois decidiu comprar um terreno na cidade”.O mortal“, cujo nome se deve às murtas que cresciam entre as rochas.
E enquanto o marido compunha, Lady Walton, com amor, determinação e um forte sentido artístico, começou a criar uma obra-prima autêntica verdadeiramente único, feito de flores e plantas: primeiro com o conselho e ajuda do paisagista Russell Page e depois, seguindo apenas os seus próprios sentimentos e inspiração.
Em terrenos impermeáveis e difíceis, dedicou-se incansavelmente a dar forma e estrutura a um sonho, plantando, regando e trabalhando. durante 50 anos: Susana encontrou em Mortella a sua razão de viver, o objectivo de criar um monumento à obra do seu marido e uma memória tangível do grande amor que viveram juntos.
Assim, o que no início da década de 1950 parecia um terreno árido e pouco promissor, pontilhado de pedras vulcânicas, é hoje um fabuloso jardim de vários níveis que abriga algumas das espécies vegetais mais originais do mundo e abrange desde o ambiente subtropical do vale, com um microclima sombreado e úmido, até o topo da colina com inúmeras áreas ensolaradas.
Lady Walton, viúva em 1983, decidiu abrir as portas do jardim ao público em 1991 e, em 2003, confiou a gestão e propriedade do Mortella a Fundación William Walton na Itália, fundada por ela.
Hoje, a "Fundação William Walton e Mortella" cuida, gere e abre os Jardins ao público seguindo as instruções deixadas por Susana, dando continuidade à sua visão artística e espírito iluminado.
Os lugares imperdíveis dos mais belos jardins de Ischia
Os Jardins Mortella estão divididos em duas áreas: o jardim do vale em forma de L foi projetado em 1956 por Russel Page: o lado mais longo é margeado por um pequeno riacho, enquanto o lado mais curto fica em frente à Walton House.
As travessias principais são desenhadas por quatro fontes e aqui destaca-se o extraordinário Ginkgo biloba o que também despertou o interesse de Goethe.
Já o jardim da colina é obra de Susana Walton e data de 1983: coberto de vegetação mediterrânica, goza de uma vista espectacular sobre o mar azul.
No topo, em posição dominante, está o "Guilherme Roca“, guardião das cinzas do músico.
Não muito longe, aqui está oTemplo do Sol", que anteriormente abrigava uma cisterna de águas pluviais, com decorações representando Apolo, deus da música e da poesia, obra de Simão Veridade.
Ainda na área, o olhar repousa sobre ninfeu, o memorial de Susana, com a fonte de aço ao centro, definida como o “Espelho da alma”, e a pequena Gruta de Afrodite.
Além disso, aproveitando a inclinação do morro, Teatro grego que, durante a época estival, serve de palco para concertos de música ao ar livre.
Entre fontes, piscinas e lagos, uma profusão de plantas exóticas de rara beleza.
O Jardim está aberto de abril a outubro das 9.00h19.00 às XNUMXhXNUMX às terças, quintas, sábados e domingos com aberturas extraordinárias nos feriados e possibilidade de visitas guiadas (para informações constantemente atualizadas consulte o site oficial).